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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Quem quer um novo herói?


Como misturar esses três ingredientes: imoralidade, corrupção e política e juntar ao “patriotismo” (como se fosse um prato de salada) do qual hipocritamente nos obrigamos a viver?
Ao escolher uma época degradante como o Carnaval, onde as facetas da sociedade se escondem atrás de máscaras e não se pronunciam sobre os problemas nacionais e municipais que afronta o povo. Aumento de IPTU e tarifas do transporte público são uma delas.
Assisti a um filme do Airton Senna neste feriado, emocionante como deveria ser, e ao mesmo tempo ficava olhando para alguns avanços que tivemos no município recentemente. No filme, mesmo Senna não sendo de família carente, não foi isso que o colocou no lugar em que estava, porém, estive imaginando um novo herói daqui um tempo. Sei e tenho ciente que jamais condenaremos ninguém, pelos erros de seus pais ou avós, não citarei nomes, mas é de se imaginar que nossa cidade pode ter potencial para isso. O único porém, e distante do que Senna foi para todos nós, é, que suponhamos que Cascavel lance um novo herói. Será que a árdua batalha, privação de amigos e amigos, quando foi correr no exterior, determinação, e, alem de tudo, será que éramos nós que pagamos para ele ser o corredor?
Com tanto desvio de dinheiro público em todos os poderes, massacre sobre os trabalhadores ao aplicar tarifas extremas dificultando qualquer forma que garanta que seu dinheiro possa ser melhor usado. Como podemos ter um novo herói, sendo que será oriundo do uso de máquina pública, misturado com iniciativa privada, concessões e muito desvio de dinheiro.
Suponhamos que ajeitar o autódromo e o kartódromo traga benefícios para rede de hotelaria, restaurantes, boates, bares, entre outros, não significa que tenhamos de tirar da educação e da saúde.
Senna mesmo não estando aqui, deveria se orgulhar de sua família por terem criado uma instituição que ajudou mais de 12 milhões de crianças. Será que haverá um meio no futuro para uma atitude menos egoísta em que com o dinheiro público, promover um familiar para que seja algo que não será? Eu teria muita vergonha de tirar dos funcionários e população algo que poderia facilmente melhorar suas vidas. Acredito que pelo menos dois terços da população está sendo afetada com tais medidas. Dinheiro do povo tem que ser usado com o povo. Ganhar dinheiro com a máquina pública não é algo que sustentará moral de família alguma envolvida nestes processos. Diminuir de 19.900 o próprio salário para 9.950 não irá fazer tanta diferença, afinal se o próprio povo fosse sócio da prefeitura, que é o que deveria ser, bastaria fazer um chamado de capital, mas precisamos de reais motivos para isso. Haveria uma auto administração, enumerada pelo que é necessidade, e logo, pelo que ajuda a nos desenvolver. Voltando ao nível nacional, teremos milhares de problemas que inventaram para resolvermos, como se fosse culpa nossa. Nenhum deles foi criado sem um pensamento de melhoria coletiva, e sim, pessoal. Não podemos deixar misturarem o que é pessoal com o que é público. Isso é imoral, porém parece que essa palavra anda junto com a corrupção e o atual modo de fazer política. O povo tem que derrotar a politicagem e todos serem os heróis e não alguém ser herói.

Anunciando então a ansiosa audiência pública no dia 7 de Março na Câmara de Vereadores de Cascavel e amanhã (13/02) às 11 horas estaremos reunidos ao lado do Boca Maldita no calçadão da Brasil, esperando apoio da população de Cascavel a favor de um aumento justo e também para a redução da tarifa do transporte coletivo, dos quais ambos precisa que todo cidadão cascavelense, que possa ser chamado de cidadão, ande com seu título de eleitor enquanto não for protocolado, para colhermos as 15.000 assinaturas.

Saudações.