Hoje, em vez de colocar na pauta o que estava conversando com muitos professores sobre plano de ensino, decidi focar em outro problema. Política partidária com a juventude. Estive conversando com o “jovem” Hostilio Lustosa Santos Junior e percebi um equívoco no que diz respeito à luta universitária (Restaurante Universitário, a Casa do Estudante entre outras que possam ocorrer). As formas que os jovens conduzem ou são conduzidos a lutar por direitos nossos é que não está claramente aberta.
Lá pelos anos 70 e 80 (que logo devo digitalizar o material, buscar novas fontes para dar sequência e publicar) como me contou o amigo e ex-vereador, existiu um grupo de jovens que lutaram para termos uma faculdade pública na cidade, independente, livre de mensalidades, com recursos oriundos do estado, para qualificar o ensino, fundando a UNIOESTE, que se equipara às outras estaduais, como UEL, UEM e UEPG. A liberdade que temos hoje, de estabelecer a união, de expressão, não existia naquela época. Eles sofriam de divergências da prefeitura, câmara, militares, e, criando um partido dentro da Fecivel, puderam lutar. Houve eleição entre os jovens do MDB e ARENA, onde defendiam cada um seus interesses.
O que indago aqui é, com o racha no PCB/PCdoB, independente da desunião do partido, é a incompreensão da UJC/UJS de estarem separados também. Afinal, a juventude não deveria ser influenciada pelo partido, e sim manter-se forte para lutar junto, em todas as causas que dizem respeito a progresso e desenvolvimento de programas voltados a nós, jovens. Não parte de um problema interno, e sim, generalizado. Onde um debate para chegar a um consenso e decidir o que devemos reivindicar além do que estamos em busca, isso é, unir idéias, que começa com o R.U. e também o que está faltando na cidade. Pois, se vamos fazer algo, tem que ser por um bem maior, onde não apenas nós e sim a sociedade também seja beneficiada. O que está faltando a nós jovens estabelecer este elo?
Outro fato é, que os colégios estaduais que possuem grêmio estudantil entre outros em criação se limitam à sua realidade interna, talvez por alguma restrição de diretores subordinados, que os impedem de fazer jus a seus direitos. Mas Claro, tem que haver bom senso, ser melhor esclarecido. Pois, podem ganhar força aqui fora. Lutando junto por causas sociais e culturais, que tem aos montes e também ganhando apoio nosso para as questões menores, não calculando como menos importantes. Em breve haverá uma reunião relacionada à juventude, grêmios estudantis e movimentos culturais e interessados em Cascavel e quem quiser participar, será bem vindo, favor enviar um e-mail para yurifagundesx@gmail.com para melhor definirmos um itinerário e reunirmos nossas ideias.
Abraços a todos da geração Coca-Cola. Querendo ou não, somos o futuro da nação. E cedo ou tarde vai caber a nós a responsabilidade de governar e fazer com que sejamos melhores, e assim, tenhamos um futuro melhor também, desejando sempre menos. Menos desemprego, menos desigualdade, menos incompetência política e tudo que não nos faz bem.
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